Na atualidade, a pauta mais importante de qualquer negócio ou empresa é promover a gestão sustentável das atividades, tendo em vista que ser sustentável não se refere somente à adoção de práticas sustentáveis, mas também, centrar o foco em questões financeiras e sociais.
Para as Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) manter-se em consonância com os pilares da sustentabilidade é sinônimo de alcançar os objetivos das instituições, independentemente da causa em que atuam.
É importante reforçar que implementar estratégias para melhorar o desempenho serão fundamentais para o bom andamento das tarefas diárias. Com esse entendimento, apresentaremos a seguir, algumas recomendações que podem contribuir com a performance positiva da sua organização, e consequentemente, em um impacto positivo na comunidade onde atua.
Inicialmente é preciso esclarecer que a gestão sustentável em organizações do terceiro setor acontece por meio do estabelecimento de um conjunto de práticas e estratégias que tem como objetivo central, garantir a longevidade do projeto e eficiência dos serviços prestados à comunidade.
Desse modo, o gerenciamento sustentável é definido por ações que possam equilibrar as metas sociais, econômicas e ambientais, preconizadas no conceito de sustentabilidade. Em outras palavras, trata-se de um planejamento de médio e longo prazo, que deve envolver a comunidade, para melhor entendimento sobre quais são as prioridades, em termos de vulnerabilidade social.
Além disso, a instituição deve contar com um plano de negócios que inclua: diagnóstico do público assistido, quantidade de recursos disponíveis e se atende a realidade do grupo ou comunidade. Por fim, deve-se priorizar a captação de recursos, para manter o equilíbrio entre as ações propostas e a demanda de atendimentos.
O Mapa das Organizações da Sociedade Civil (Mapa das OSC) divulgou no 1º semestre de 2024, que existem 879.326 OSCs formalizadas e em atividade no Brasil. Considerando o último resultado, apresentado em 2021, houve um aumento de 7,8%, confirmado pelos dados inseridos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), comandado pela Receita Federal.
Outra informação atualizada do portal, são as regiões com maior número de organizações da sociedade civil, por regiões do país. Nesse contexto, a ordem é a seguinte:
1º lugar – Região Sudeste (323.522)
2º lugar – Região Nordeste (194.033)
3º lugar – Região Sul (145.315)
4º lugar – Região Centro-Oeste (63.154)
5º lugar – Norte (55.871).
É importante acrescentar que outra pesquisa relevante, divulgada pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), cujo intuito é mapear a origem das doações realizadas pela população interna.
O resultado foi expressivamente positivo para as OSCs: 84% dos brasileiros, acima de 18 anos e com renda superior a um salário-mínimo, realizaram pelo menos um tipo de doação. As formas de contribuir variaram entre dinheiro, bens ou tempo, na forma de voluntariado.
E é a partir desse resultado que a gestão das instituições precisam ficar atentas, tendo em vista que empresas e pessoas físicas estão dispostas a contribuir com causas humanitárias, desde que as OSCs comprovem comprometimento e transparência, no desenvolvimento de projetos que reúnam o conceito de gestão sustentável.
Como dito anteriormente, a parceria com empresas pode ser uma ótima forma de captar recursos e aumentar a visibilidade das OSC’s, já que podem envolver, desde a criação de produtos e eventos conjuntos, até a oferta de serviços e criação de projetos.
No entanto, existem outras oportunidades assertivas como a realização de eventos beneficentes, como, por exemplo: jantares, leilões, festivais, entre outros. Contudo, é importante destacar que para alcançar êxito, será essencial ter uma equipe que fique responsável por desenvolver estratégias de marketing, produção de conteúdo e gestão de redes sociais, de modo a amplificar as ações na sociedade.
Vale acrescentar que as empresas não precisam ser apenas parceiras, mas apoiadoras das OSC’s, já que muitas contam com recursos destinados a doações ao terceiro setor. Por isso, é importante que a instituição demonstre com assertividade, qual a relevância e o impacto provocado na sociedade, com propostas claras sobre os recursos que necessita.
Do mesmo modo, as organizações precisam monitorar campanhas de doação recorrentes, pois estas se caracterizam por contribuírem com valores mais altos ou no formato contínuo. Com esse entendimento, é fundamental criar uma campanha bem estruturada e usar as ferramentas de comunicação disponíveis para divulgar ao máximo, as propostas das causas trabalhadas e o alcance obtido na sociedade.
A consolidação dos princípios de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) aumentou as possibilidades de as OSCs firmarem parcerias com empresas públicas e privadas. No entanto, é preciso coerência para saber quais atividades são realizadas pelo parceiro, se os objetivos são claros ou apenas querem “mostrar” para sociedade que estão cumprindo as exigências que se espera desse grupo.
No entanto, vale lembrar que as OSC’s se destacaram na última década pelo apoio recebido da ONU (Organização das Nações Unidas) e ainda, pelos relevantes serviços prestados por instituições, em diferentes partes do mundo. Ou seja, hoje, as empresas buscam parcerias responsáveis e que apresentem uma gestão sustentável transparente.
As organizações demonstram seu papel de interlocutoras entre empresas ou indústrias com a sociedade. Portanto, não devem apenas reforçar a aceitabilidade social dos negócios, deixando claro aos parceiros que o trabalho prestado tem objetivo de melhorar as condições de vida da população, sem acesso a bens e serviços vitais.
Um estudo realizado pelo Instituto Itaú Social, destacou que as OSC’s atendem principalmente, os seguintes segmentos: educação (40%), cerca de 30% das instituições atendem mais de 500 pessoas e 19% atendem menos de 100 indivíduos.
Vale acrescentar que 47% das OSC’s que participaram do estudo se localizam em municípios com mais de 500 mil habitantes. Complementando as informações, as respondentes disseram que prestam atendimento a um total de 3,9 milhões de pessoas, entre os quais: crianças, jovens e adultos.
Para dar conta de manter as atividades, ou seja, ter fundos financeiros e pessoal capacitado, treinamentos contínuos devem ser prioridade nas estratégias das instituições que visam se manter no mercado ou aumentar o número de atendimentos.
Outro ponto que merece importância na gestão sustentável de OSCs são as ferramentas disponíveis no mercado, com preços mais baixos e eficiência comprovada.
Um dos sistemas mais relevantes é o ERP (Sistema de planejamento de recursos empresariais), tendo em vista que contribuem na melhoria dos processos internos, redução dos custos operacionais, elevação da transparência na prestação de contas, entre outros serviços.
Como foi possível observar, a gestão sustentável nas OSC’s estão mais ligadas ao atendimento e relacionamento humano. Isso significa dizer que a equipe precisa ser qualificada e comprometida com a causa da instituição e ainda, os parceiros empresariais ou governamentais devem ser avaliados, do ponto de vista de afinização com a missão da OSC.
Portanto, é possível realizar ajustes na gestão das instituições que resultarão no aperfeiçoamento operacional e fortalecimento da autoridade no mercado interno e externo. Desse modo, se você está indeciso sobre como iniciar as mudanças, saiba que o Instituto Genésio Antônio Mendes é uma OSC que atua no desenvolvimento e fortalecimento de organizações sociais de educação, saúde e assistência social, por meio de investimento social privado.
No pilar do desenvolvimento oferecemos capacitações específicas para o terceiro setor, como, por exemplo: elaboração de projetos, mobilização de recursos, gestão e estratégias de comunicação com os potenciais doadores.
Acesse as redes sociais do IGAM e conheça mais detalhes dos serviços disponibilizados. Nosso objetivo é contribuir na melhoria dos serviços das instituições, a fim de que, com uma gestão sustentável, consigam atender maior número de cidadãos.
Rua Padre Geraldo Spettmann
n. 63, Sala 04, Bairro Humaitá,
CEP 88704-350, Tubarão/SC.
Email: social@institutogenesio.org.br
Telefone: (48) 3199-0242
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |