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Em resposta ao surto da dengue, que já atingiu mais de 715 mil brasileiros neste ano, organizações do terceiro setor mobilizam esforços para prevenir a transmissão da doença

Da Redação

Dores musculares, de cabeça e nos olhos, mal estar e febre alta. Esses são os principais sintomas da dengue, doença infecciosa que registrou mais de 715 mil casos e provocou 135 mortes no Brasil em 2024. Os dados foram divulgados no Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Diante da epidemia, organizações do terceiro setor estão trabalhando para auxiliar e conscientizar a população no combate à dengue. A Cruz Vermelha e a Central Única das Favelas (CUFA), junto com a marca de inseticida SBP, lançaram a campanha “Juntos Contra o Mosquito” para levar aos brasileiros informações sobre a doença e seu transmissor, o Aedes aegypti.

Além de instruir a população, uma outra forma de prevenir a disseminação da dengue é por meio da vacinação. A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e o Instituto Butantan, por sua vez, buscam expandir a produção dos imunizantes no país. Nos sites de ambas as organizações também é possível localizar informações de qualidade sobre a doença e a vacina.

Ação mundial contra a dengue

A dengue está presente em mais de 100 países de regiões tropicais e, por esse motivo, existem organizações sociais em todo o globo que trabalham para combatê-la; uma delas é a Break Dengue. Por meio da plataforma Dengue Track, a ONG rastreia casos da doença em diversos países com intuito de prever surtos.

Há também a ONG World Mosquito Program, que fabrica mosquitos imunes a arboviroses e os distribuem em locais de surto de dengue, zika ou chikungunya, combatendo as doenças através da mutação dos insetos transmissores.

As ações de enfrentamento à dengue estão alinhadas ao ODS 3, meta da Agenda 2030 que promove saúde e bem-estar.