Ao longo da evolução da sociedade global, nos dois últimos séculos, as OSC’s (Organizações da Sociedade) se consolidaram por desempenharem um trabalho de desenvolvimento social relevante para a melhoria de condições e bem-estar de vida de comunidades em situação de vulnerabilidade.
Do mesmo modo, atuam na defesa de causas que visam prevenir ou esclarecer problemas que podem causar danos coletivos, como visto nas áreas de: meio ambiente, saúde, segurança alimentar, pública, entre outras.
No entanto, as entidades enfrentam muitos desafios para, inicialmente, formalizar uma OSC, tendo em vista que as legislações governamentais mudam, conforme a região ou país, nos quais atuam. Do mesmo modo, alguns grupos têm dificuldade para crescer, em termos de atendimento e recebimento de recursos e doações.
Com esse entendimento, produzimos um artigo para esclarecer as instituições do terceiro setor que enfrentam dificuldades em algumas das fases citadas. O nosso objetivo é contribuir com informações e apresentar sugestões que possam colaborar com a melhoria dos serviços prestados. Então, continue a leitura e saiba como isso é possível.
Inicialmente é preciso esclarecer um ponto comum vivenciado por entidades de diferentes áreas de atuação ou tamanho: a fonte de subsídios recebidos. Afinal, por muito tempo, as instituições do terceiro setor vêm contando com a generosidade de doadores para apoiar suas atividades de projeto por meio de subsídios e doações.
Por outro lado, as organizações perceberam que tais fontes de financiamento são frequentemente insuficientes para atender às necessidades internas e externas, além dos custos crescentes para a implementação do projeto.
Nesse sentido, podemos destacar os fatores que mais impactam com a gestão e desenvolvimento dos serviços das entidades, confira alguns deles:
Falta de financiamento estável: a sustentabilidade financeira é uma preocupação constante. Muitas OSC’s dependem de doações esporádicas e não contam com fontes de financiamento contínuas, o que compromete a execução de seus projetos.
Dificuldades na gestão de voluntários: a gestão eficaz de voluntários é essencial, mas pode ser desafiadora devido à rotatividade e à necessidade de treinamento constante.
Complexidade regulatória e burocrática: as entidades enfrentam um ambiente regulatório complexo e frequentemente precisam lidar com burocracias que atrasam ou impedem suas operações.
Limitações de capacidade técnica e administrativa: Muitas OSC’s carecem de recursos técnicos e administrativos necessários para operarem de forma eficiente e profissional.
Quais opções são indicadas para melhorar a gestão das OSC’s?
Como foi possível observar, as entidades do terceiro setor apresentam pontos de vulnerabilidade que colaboram com os desafios de crescimento e equilíbrio da gestão dos recursos e atendimento ao público.
Vale reforçar ainda, que o modo como utilizam os canais de comunicação da atualidade (redes sociais, plataformas próprias ou parceiras, contatos com a imprensa, entre outros), será determinante na melhoria das tarefas desempenhadas.
Com esse entendimento, uma recomendação que tem ajudado muitas entidades a aumentarem a performance nos serviços prestados são os programas de aceleração, criados com o intuito de acelerar a qualificação das OSC’s, nos diferentes setores internos de trabalho.
O PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi pioneiro, na criação de metodologias que aumentassem a performance de serviços, provisões ou políticas internas das entidades. Desse modo, criou, em 2019, o Accelerate Hub, primeiro estudo a identificar combinações de ações aceleradoras.
Desse modo, entre as principais vantagens de uma OSC investir em programas de aceleração, estão:
1 – Mentorias Especializadas: por intermédio de mentorias, as OSC’s recebem orientação de especialistas em áreas críticas como governança, captação de recursos e uso de tecnologias.
2 – Acesso a Redes de Apoio: programas de aceleração conectam as OSC’s as redes de apoio e colaboração, proporcionando oportunidades de parceria e troca de experiências.
3 – Capacitação em Gestão Financeira e Estratégica: treinamentos específicos ajudam as OSC’s a melhorar suas práticas de gestão financeira e planejamento estratégico, garantindo uma administração mais eficaz.
4 – Oportunidades de Financiamento e Visibilidade: participar de programas de aceleração aumenta a visibilidade das OSC’s e abre portas para oportunidades de financiamento que seriam inacessíveis de outra forma.
Ao participar de programas de aceleração, as OSC’s não apenas resolvem problemas imediatos, mas também fortalecem sua sustentabilidade a longo prazo. Exemplos como o “LT-ACTIVECITIZENS-0071” e o “Digital Green Innovation Acceleration Programme” demonstram como o acesso a treinamentos e redes de apoio pode transformar a eficiência operacional e ampliar o impacto social dessas organizações, garantindo sua capacidade de servir suas comunidades de forma eficaz e sustentável.
Para que as entidades possam aproveitar ao máximo, os benefícios dos programas de aceleração, é essencial seguir alguns passos práticos. Essas recomendações, pontuadas por especialistas acadêmicos e do setor, são passos que ajudarão a organização a se preparar, tanto para beneficiar os grupos de atendimentos, quanto maximizar o impacto social do serviço prestado.
Com essa perspectiva, confira como um passo a passo criado para demonstrar a eficiência dos programas de aceleração:
Pesquisa e mapeamento: Inicie pesquisando programas de aceleração disponíveis que se alinhem com as necessidades e objetivos específicos da OSC. Utilize recursos como sites especializados, redes de contato e plataformas de financiamento para identificar programas relevantes.
Avaliação de compatibilidade: Avalie cada programa em termos de compatibilidade com a missão da OSC, os tipos de apoio oferecidos (mentorias, financiamento, capacitação, etc.) e os requisitos para participação.
Lista de priorização: Crie uma lista de programas priorizados com base na relevância e no potencial de impacto para a organização.
Entendimento dos requisitos: Leia atentamente os critérios de seleção de cada programa. Alguns programas podem ter requisitos específicos, como o estágio de desenvolvimento da OSC, áreas de atuação, ou indicadores de impacto social.
Preparação da documentação: Reúna e prepare toda a documentação necessária, incluindo descrição detalhada da OSC, seus projetos, impacto social, equipe, e demonstrações financeiras.
Destaque de relevância e impacto: Prepare a candidatura para destacar a relevância da OSC e seu potencial de impacto. Use dados e histórias de sucesso para ilustrar a eficácia da organização e como a participação no programa pode amplificar esse impacto.
Preparação da equipe: certifique-se de que toda a equipe da OSC está ciente e preparada para participar do programa de aceleração. Isso pode incluir treinamentos internos para garantir que todos estejam alinhados com os objetivos e expectativas.
Infraestrutura e recursos: garanta que a OSC possui a infraestrutura necessária para aproveitar os recursos do programa. Isso pode incluir melhorias em tecnologia, sistemas de gestão e processos internos.
Definição de metas e indicadores: estabeleça metas claras e indicadores de sucesso para monitorar o progresso durante e após o programa de aceleração. Isso ajudará a manter o foco e a medir o impacto das intervenções.
Dessa forma, pode-se afirmar que os programas de aceleração não apenas ajudam as OSC’s a resolverem problemas imediatos, mas também fortalecem a sustentabilidade a longo prazo. Ao melhorarem a capacidade técnica, administrativa e financeira, as organizações podem servir suas comunidades de forma mais eficaz e duradoura, ampliando seu impacto social.
Se o conteúdo foi relevante para sua entidade, saiba que o Instituto Genésio A. Mendes é uma OSC com foco em auxiliar outras instituições que atuam em causas sociais. Acesse as nossas redes sociais e conheça os serviços que prestamos à sociedade.
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n. 63, Sala 04, Bairro Humaitá,
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Email: social@institutogenesio.org.br
Telefone: (48) 3199-0242
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