Talvez você já tenha ouvido falar em ESG. A sigla vem do inglês e significa Environmental, Social and Governance, em livre tradução: Ambiental, Social e Governança.

A letra E engloba tudo que é referente à conservação e à redução de impactos negativos ao meio ambiente. Já a letra S envolve a relação entre colaboradores, investidores, fornecedores, governo, terceiro setor, comunidades do entorno e demais parceiros comerciais.

Por fim, a letra G se refere à governança corporativa e administrativa de um negócio. Assim, são tratadas questões relacionadas ao crescimento, à transparência, à comunicação sobre performance de resultados e às questões relacionadas à ética e compliance.

Bom, mas de onde veio este conceito? O ESG foi o resultado de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.

Qual a relação entre ESG e Terceiro Setor?

Apesar de ter ganhado espaço no mundo das empresas privadas, o termo ESG também impacta governos e organizações do Terceiro Setor. Isso porque as práticas podem ser implementadas pelas OSCs e também abrir as portas para conquistarem novas parcerias.

Quando o Terceiro Setor leva em consideração esses fatores na gestão institucional e de projetos, as organizações se alinham às demandas globais no que se refere à governança, à responsabilidade social e às mudanças climáticas.

Diferentemente das empresas tradicionais, onde o ESG é uma prerrogativa para continuarem os negócios, para as OSCs é uma questão de coerência e ética. Afinal, é necessário implementar boas práticas internas para conseguir ajudar na transformação social. Além disso, quando a organização está alinhada a esses critérios, maiores são as chances de captação de recursos.

Fontes: Raízen, Pacto Global e Instituto Ramacrisna